A miopia tem vários fatores, sendo os mais importantes o genético e o ambiental. A doença está associada ao esforço acomodativo, isto é, ver coisas pequeninhas muito de perto, em movimento ou no escuro.
O desconforto surge quando o usuário do telefone concentra seu olhar na tela, ou seja, acomoda sua visão à distância apropriada da tela, que é fonte refletora de luz. Ao mesmo tempo, os olhos devem convergir para que uma distância apropriada do telefone possibilite ler ou assistir o que está na tela do telefone. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, olho seco, coceira e, mais raramente, vista embaçada. Para evitá-los é recomendável que a cada duas horas de leitura, deve-se descansar 10 minutos.
Os sinais mais perigosos indicativos de doença ocular são o aparecimento de um reflexo esbranquiçado nas fotografias, assimetria do reflexo vermelho do flash entre os olhos e estrabismo (desvio dos olhos)”, enumera Dra. Rosane.
outros sinais de que a visão do seu filho não vai bem são dores de cabeça frequentes, franzir a testa e apertar os olhos para ler e a necessidade se sentar muito próximo ao quadro-negro na escola ou à televisão. Todos esses “sintomas” podem ser causados por erros de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo).
Além disso, a criança com erro de refração tende a ser mais lenta no desempenho escolar, pode apresentar dificuldade de concentração e desinteresse nas atividades. “Algumas vezes as crianças tem o diagnóstico errôneo de hiperatividade, quando na verdade tem hipermetropia alta, dificuldade na visão de perto. Crianças com miopia alta já foram inclusive confundidas com autistas, pois por não estarem enxergando nada além de 50 cm, se tornam introspectivas, quietas e com dificuldades de relacionamento.”
A dica da oftalmologista pediátrica é levar a criança para fazer uma avaliação oftalmológica completa de seis em seis meses até completar dois anos de idade, e depois marcar exames anuais até os 10 anos ou sempre que houver necessidade. Além disso, a médica recomenda que os pais restrinjam o tempo de uso dos aparatos tecnológicos. “O importante é estimular brincadeiras ao ar livre, de preferência em locais abertos como parques”,
Fonte: Revista Pais & Filhos
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