Interação entre fatores ambientais e predisposição genética favorece surgimento do transtorno, segundo estudo do King’s College de Londres
Cientistas do King’s College de Londres apontam alterações epigenéticas e maior exposição a conflitos familiares como fatores decisivos no desenvolvimento de traços insensíveis e não emocionais em adolescentes, características associadas a problemas precoces persistentes de conduta, comportamento antissocial grave epsicopatia na fase adulta.
A psicóloga Charlotte Cecil conduziu um estudo com 84 adolescentes de 13 anos com esse perfil. Ela e seus colegas analisaram os níveis de ansiedade e depressão dos participantes, fatores de risco ambiental pré e pós-natal e as influências epigenéticas sobre o gene que produz o receptor para a oxitocina em três fases: no nascimento e aos 7 e aos 9 anos. “Estudos anteriores mostram relação entre maior metilação do DNA e níveis mais baixos desse hormônio, associado, entre outras coisas, ao desenvolvimento do comportamento social, empatia, confiança, apego e vínculo, tipicamente prejudicados nessas pessoas”, diz.
Os pesquisadores observaram que, entre os voluntários com menor grau de depressão e ansiedade aos 13 anos, os traços insensíveis foram associados a maiores alterações químicas no gene do receptor da oxitocina no nascimento e aos intensos riscos pré-natais relacionados à mãe (problemas de saúde mental, comportamentos criminosos ou abuso de substâncias).
Já entre aqueles com esses distúrbios emocionais mais evidentes, a característica foi relacionada a riscos ambientais, como conflitos familiares e violência doméstica. Os resultados, afirmam os autores do estudo em artigo publicado no Molecular Psychiatry, ajudam a reconhecer diferentes tipos de riscos e o momento mais adequado para cada modelo de intervenção.
Saiba mais sobre o assunto no Especial Psicopatas, na Mente e Cérebro n. 254, O mito da autoestima.
Fonte: Mente & Cérebro
A psicóloga Charlotte Cecil conduziu um estudo com 84 adolescentes de 13 anos com esse perfil. Ela e seus colegas analisaram os níveis de ansiedade e depressão dos participantes, fatores de risco ambiental pré e pós-natal e as influências epigenéticas sobre o gene que produz o receptor para a oxitocina em três fases: no nascimento e aos 7 e aos 9 anos. “Estudos anteriores mostram relação entre maior metilação do DNA e níveis mais baixos desse hormônio, associado, entre outras coisas, ao desenvolvimento do comportamento social, empatia, confiança, apego e vínculo, tipicamente prejudicados nessas pessoas”, diz.
Os pesquisadores observaram que, entre os voluntários com menor grau de depressão e ansiedade aos 13 anos, os traços insensíveis foram associados a maiores alterações químicas no gene do receptor da oxitocina no nascimento e aos intensos riscos pré-natais relacionados à mãe (problemas de saúde mental, comportamentos criminosos ou abuso de substâncias).
Já entre aqueles com esses distúrbios emocionais mais evidentes, a característica foi relacionada a riscos ambientais, como conflitos familiares e violência doméstica. Os resultados, afirmam os autores do estudo em artigo publicado no Molecular Psychiatry, ajudam a reconhecer diferentes tipos de riscos e o momento mais adequado para cada modelo de intervenção.
Saiba mais sobre o assunto no Especial Psicopatas, na Mente e Cérebro n. 254, O mito da autoestima.
Fonte: Mente & Cérebro
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