Um subemprego, significa
trabalhar informalmente apenas para o sustento, em posições que não necessitam
de qualificação e que na maioria das vezes são vistas com preconceito. A citar,
serviços de limpeza, ajudantes de cozinha, babás, atendentes, entre outros.
Durante minha estadia nos China, E.U.A e Austrália, no entanto, percebi
que este tipo de condição é aceito apenas por pessoas em início de carreira,
cidadãos que não conseguem colocação na área de formação no país de origem ou imigrantes,
pois, logicamente, ninguém em sã consciência, exceto por extrema necessidade,
paga tão caro para obter um diploma em nível superior para cumprir regras e sim
criá-las, pelo menos assim diz a lenda...
Como tudo, existem vantagens e desvantagens que variam de acordo com as
necessidades individuais.
Por exemplo o intercâmbio, é uma ótima opção de aprendizado é válido
jovens abastados em início de carreira ou para aqueles que tem um poder
aquisitivo relativamente estável, mas precisam exercitar seu autoconhecimento,
disciplina e principalmente a resiliência, pois exige flexibilidade extrema
para lidar com mudanças repentinas, como adaptação ao clima (extremamente
adverso); aquisição de um vocabulário díspar do convencional, ou seja, abdicar
da zona de conforto.
O fato, é que a prioridade para vagas que garantem
status está direcionada aos nativos, não se iluda, o restante é
simplesmente mão de obra barata, para
trabalhos altamente pesados e insalubres, gente que será rapidamente
substituída, caso aconteça algum acidente, não tem para quem reclamar.
A única vantagem e na minha opinião relevante é o crescimento pessoal,
isto é, um indivíduo passa a competir consigo mesmo, já que nos países
desenvolvidos, a igualdade social está equilibrada e permite que
apenas seja feita uma manutenção das Leis que funcionam como descritas.
Já para obter dinheiro, viver em outro país, é ilusão, explico:
simplesmente, porque você vai ganhar muito e gastar o dobro para se manter. A
opção mais sensata e ficar com o emprego dos seus sonhos e entupir-se de
analgésicos e psicotrópicos.
Morar no exterior,
é para quem possui Português coerente, inglês fluente, maturidade suficiente e
preza a qualidade de vida, a segurança, a educação, a saúde, como direitos essenciais
e não privilégio de poucos, precisa estar disposto a ser mais um na multidão, omitir
seus talentos e manter o bom funcionamento da sociedade, uma questão de princípios
e valores, que no Brasil ninguém sabe, ninguém viu...
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