sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Livro " A Importância da Pedagogia nas Empresas"



Mediante a solicitação de alguns leitores,este post, é uma explanação sobre como é crucial saber a diferença entre profissão e ocupação e o impacto do conhecimento de cada um dos temas, na gestão da carreira.
Inicialmente, faz-se necessário vincular o termo pedagogia, aos métodos e estratégias educacionais que devemos utilizar para conseguir um lugar no disputado mercado de trabalho.
Sabemos que atualmente, temos um impasse, por um lado, as empresas reclamam de falta de mão de obra qualificada, não contratam ninguém sem experiência e ainda fazem algumas exigência alienígenas, como por exemplo, possuir veículo próprio,diploma de medicina para vendedor de produtos relacionados à saúde, entre outras imposições proibidas para esse horário.
Por outro lado, os candidatos investem maciçamente em educação, porém os cursos disponíveis parecem insuficientes e não garantem a tão almejada vaga,nesta disputa tão acirrada.
E agora, quem poderá nos defender?Como adquirir experiência sem oportunidade?Como conseguir colaboradores qualificados?Quais as vantagens de cada curso?
Um boa ferramenta para sanar todas essas dúvidas senhores, é sem dúvida o livro,pois,descobrimos a principal causa do problema: a falta de regulamentação das ocupações,mas como assim?
Inicialmente, temos que recorrer à interpretação de texto, profissão é totalmente diferente de ocupação, tudo começa justamente na questão etimológica,conforme Lisa 1970:
  "...existem vários conceitos de profissão, entretanto etimologicamente a palavra “profissão” vem de uma palavra latina “professio”, doverbo “profiteri” que quer dizer confessar, testemunhar, declarar abertamente (SOUSA, s/d). A palavra nasce, deste modo ligada a uma forma de vida que é publicamente assumida e reconhecida. Por exemplo, aos primeiros professores das universidades era-lhes exigido que fizessem uma profissão de fé, numa cerimônia pública, num misto de influências laicas e religiosas simultaneamente (Ibidem). Neste sentido, “profissão” opunha-se ao “ofício”, pois enquanto a primeira assumia um saber reconhecido e professado em público, o segundo estava aliado à ideia de negócio ou trabalho manual (Ibidem). E, portanto, o ofício pode ser visto como “Ocupação habitual, geralmente mecânica, com vista ao lucro, que se distingue das profissões liberais e da produção de artigos básicos” (LISA ENCICLOPÉDIA UNIVERSAL, Op. Cit., p.854).

Ocupação “... é um conceito sintético não natural, artificialmente construído pelos analistas ocupacionais” (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2009, p.6). Isto significa que, uma ocupação precisa ser regulamentada para ser considerada uma profissão.
Mediante toda essa confusão, cada empresa nomeia a ocupação do jeito que o MEC determina no CBO (código brasileiro de ocupações), por exemplo: um analista de contas médicas, apesar de desempenhar as mesmas tarefas, pode ter outras denominações dependendo da organização, assistente, faturista, analista de faturamento, conferente, só para citar algumas e consequentemente os diplomas exigidos, também podem variar, desde superior em economia,contabilidade,administração de empresas, ou seja, no final o pobre analista tem que fazer todos os cursos do mundo para ter uma ocupação, isto ocorre com todos.Enquanto um profissional é reconhecido em qualquer lugar, como um médico,engenheiro,professor,jogador de Futebol,etc.
 Mas pasmem, no Brasil existem apenas 63 profissões regulamentadas...
Diante deste cenário,apocalíptico, tanto PF(pessoas física) como PJ(Pessoa jurídica),precisam trabalhar questões relacionadas à resiliência, educação corporativa,empregabilidade,e inserir a pedagogia como técnica para obter o monitoramento da gestão da informação.
Fonte: Livro - A importância da Pedagogia nas Empresas - 2012

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