sábado, 12 de dezembro de 2015

SHANTALA (MASSAGEM EM BEBÊ)


Introdução
Shantala é uma massagem de origem indiana aplicada em recém-nascidos. O indicado é ensinar a mãe, para que ela aplique a técnica em seu filho. Com isso temos como objetivo aumentar o vínculomaternal, além de trazer um bem-estar para o bebê e estimular todos os efeitos terapêuticos positivos gerados por uma massagem.
A massagem atua de forma preventiva para algumas patologias. Também objetiva estimular o desenvolvimento sensório motor da criança. Além disso, seus movimentos tentam relembrar para a
criança o aconchego que tinha no ventre da mãe.
Os benefícios da massagem em bebês tornaram-se conhecidos há pouco tempo; porém hoje se sabe que a massagem estimula diretamente os sistemas músculo esquelético, nervoso e circulatório,afetando assim os processos bioquímicos e fisiológicos regulados por esses sistemas (BRÊTAS e SILVA, 1998).
Histórico
Segundo Leboyer, a prática de massagear bebês originou-se no sul da Índia, em uma região chamada Kerala, e foi transmitida à população pelos monges, tornando-se, posteriormente, uma tradição repassada de mãe para filha.
Em meados de 1970, a Shantala foi trazida ao ocidente pelo obstetra francês Frederick Leboyer, que, por meio de uma viagem para região de Calcutá, na Índia, observou uma mãe massageando seu bebê.
Ele pediu autorização para a mãe para registrar todos os movimentos.
Encantado com o vigor e a beleza dos movimentos, ele batizou a sequência da massagem com o nome da mulher que a realizava – Shantala.
A massagem é indicada a partir do primeiro mês do nascimento do bebê, lembrando que é necessário que se tenha precaução em relação ao uso creme e/ou óleo que será utilizado como meio de contato.
Os movimentos devem ser realizados no corpo nu da criança, que fica sobre o colo da mãe. Com isso desenvolvemos o vínculo entre a mãe e o bebê.
A massagem pode ser aplicada todos os dias, com no mínimo 15 minutos de duração, para conseguirmos os efeitos fisiológicos desejados. O importante é respeitar o comportamento do bebê.
Se ele estiver irritado ou não interagindo de forma positiva com a massagem. não insista e interrompa o procedimento.
Lembrando que a massagem deve ser feita com 1 hora após a última refeição, pois assim o bebê não estará com fome e nem com a barriga muito cheia.
Importante realizar a massagem sempre no mesmo horário do dia, para que o bebê perceba que ela faz parte da sua rotina.
Esta técnica pode ser aplicada antes do banho, pois, além de relaxar o bebê, aproveitamos para retirar o excesso do veículo usado para a aplicação.
Importante observar alguns detalhes, já que você quer transmitir calma e segurança para o seu bebê.
• Temperatura tem que estar agradável já que o bebê estará nu.
• Claridade, o ambiente pode estar à meia luz, já que você pretende tranquilizar o bebê.
• Pode-se colocar uma música bem suave e agradável para o bebê.
A Shantala permite o resgate do toque e troca de carícias, proporcionando maior interação e vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. Com isso temos o objetivo de melhorar os aspectos do desenvolvimento desse bebê, tanto no aspecto motor como no aspecto emocional.
Existem artigos científicos que tentam comprovar essa relação, como por exemplo, o artigo “Integrando a família no cuidado de seus bebês: ensinando a aplicação da massagem Shantala”. Nele
as autoras Janaina F. Victor e Thereza M. M. Moreira, as quais são enfermeiras de unidades de saúde, acompanharam o desenvolvimento de menores de 1 ano.
Nos dias atuais o cuidado com o bebê é dividido entre os familiares, pois normalmente a mãe tem que continuar sua rotina de estudos ou trabalho.
Independentemente do cuidador, as queixas eram sempre as mesmas, com irritabilidade do menor, sono intranquilo, choro constante.
• Metodologia da pesquisa: realizaram oficinas, para divulgar a técnica da massagem para os cuidadores, e orientaram a aplicação da massagem.
• Análise de resultados: realizada através da avaliação dos comentários feitos pelos cuidadores após
as oficinas; esses comentários foram divididos em dois grupos, sendo que um era “o toque como exercício de carinho” e o outro “saúde por meio do toque”.
• Resultados: obtiveram um resultado satisfatório, através das análises dos comentários.
Existem outros artigos, como por exemplo, um realizado no Estado do Paraná, onde as autoras relatam o uso da terapia em um centro de educação infantil, obtendo resultados positivos ao analisar essa vivencia.
Há outros que analisam o efeito terapêutico da Shantala, quando aplicada em crianças que nasceram com disfunções neurológicas, como, por exemplo, o artigo, “Shantala no desenvolvimento
neuropsicomotor em portador de Síndrome de Down”, em que obtiveram como resultado o aumento do tônus do MMSS, melhora do controle cervical e melhora do sono.
Segundo Campedello (1999), a massagem Shantala é uma técnica que estimula vários pontos do organismo. Com isso ela consegue influenciar beneficamente todos os órgãos do corpo de uma criança, harmonizando-os ou ativando-os. A Shantala, enquanto toque terapêutico, proporciona a estimulação
cutânea e o desenvolvimento psicomotor da criança.
Com o toque ocorre uma estimulação terapêutica, gerando alterações fisiológicas desejáveis, que, segundo Tuner e Nanayakkara (1997), são:
• Produção de enzimas necessárias à formação de novas proteínas.
• Produção de substâncias que ativam os linfócitos T, responsáveis pela imunidade celular.
• Diminuição dos níveis das catecolaminas (epinefrina, norepinefrina e cortisol), responsáveis pelo estresse do bebê.
• Ativação da produção de endorfinas, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de alegria e de bem-estar.
Existem estudos que comprovam o aumento do peso em bebês lactantes que receberam a massagem por pelo menos no período de quatro a seis meses e em outro artigo comprovou-se, através de exames laboratoriais da análise da saliva, que houve uma diminuição da taxa de cortisol, atestando a eficácia da técnica aplicada.
Para que ocorra um desenvolvimento normal do bebê usando como padrão de referência os fatores do desenvolvimento motor, integração sensorial e equilíbrio emocional, acredita-se que são necessárias três atitudes, funções ou ações básicas da mãe em relação ao bebê para que ocorram esses estímulos.
Fonte: Apostila de Técnico de Massoterapia - Volume 2 - Fundamentos de Técnica de Massagem Oriental - UNIP
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